Dízimos e ofertas Princípios Neotestamentários
Para Ofertantes e os Dizimistas
A LEI DA LIBERDADE do evangelho da graça estabelece alguns princípios para nossas contribuições voluntárias às igrejas.
OFERTA: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (2 Co 9.7).
DIZIMO:"Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes." (Malaquias 3 : 10)
1°Primeiro, não é a igreja que fixa o valor da oferta voluntaria. O crente, sabendo de suas condições financeiras em determinado dia, e da necessidade da congregação, escolhe a quantia a ser ofertada. Já o dizimo é pré estabelecido pela biblia 10% do Salario sem questionamento ou negociação, "este mês não vou entregar meu dizimo pois estou apertado". esta postura não justifica a falta de entrega do dizimo perante a biblia.
2°Segundo, a contribuição será voluntária e livre de qualquer pressão psicológica, “não por necessidade” de conseguir algum favor espiritual. O termo “necessidade” (gr. ananke) denota “o que tem de necessariamente ser”. Logo, a oferta, se é voluntária, não é uma obrigação. Exemplo de ananke: “Todavia, o que está firme em seu coração, não tendo necessidade, mas com poder sobre a sua própria vontade, se revolveu no seu coração guardar a sua virgem, faz bem” (1 Co 7.37). “Tristeza” (gr. lupe) significa aflição, mágoa, peso, pesar. Exemplo: “Tenho grande tristeza e contínua dor em meu coração” (Rm 9.20). Uma oferta que não seja voluntária, mas obrigatória, por necessidade, poderá causar tristeza em lugar de alegria. Enfim, a alegria resulta de uma decisão tomada de dentro para fora, sob impulso do Espírito Santo, conforme a prosperidade de cada um (1 Co 16.2). Já´para a entrega do dizimo é preciso enterder e aceitar que somos gratos a Deus por tudo que ele tem nos dado e por ser grato a ele entrego o que é Dele.
3°Terceiro, Deus não vê a quantidade ofertada, mas a qualidade dos desejos e motivos do nosso coração ao ofertarmos. Quanto ao dizimo nos tornamos infieis quando não o entregamos e Deus jamais Deus poderá nos abençoarnos já que estamos retendo o que é dele.
4°Quarto, o Apóstolo recomenda não ofertar com avareza (2 Co 9.5). Avareza indica um “excessivo e sórdido apego ao dinheiro”, o que é terrível aos olhos de Deus.
5°Quinto, Deus promete abundância de graça aos que dão com alegria, voluntariamente, de forma generosa.
6°Sexto, se o crente propuser em seu coração dar mais de dez por cento de seus ganhos, não há nenhum problema, embora esteja em desacordo com Malaquias 3.10, que limita o dizimo em dez por cento.
No entanto ser fiel nos Dízimos e Ofertas faz parte de uma vida cristã completa, o cristão que não é generoso e grato a Deus na entrega de seu dizimo e oferta nunca experimentará a plenitude da prosperidade financeira.
Pr. Oséias Batista
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