quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Dízimos e ofertas Princípios

Dízimos e ofertas Princípios Neotestamentários


Para Ofertantes e os Dizimistas A LEI DA LIBERDADE do evangelho da graça estabelece alguns princípios para nossas contribuições voluntárias às igrejas.

 
OFERTA:  “Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (2 Co 9.7).
 
DIZIMO:"Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes." (Malaquias 3 : 10)

1°Primeiro, não é a igreja que fixa o valor da oferta voluntaria. O crente, sabendo de suas condições financeiras em determinado dia, e da necessidade da congregação, escolhe a quantia a ser ofertada. Já o dizimo é pré estabelecido pela biblia 10% do Salario sem questionamento ou negociação, "este mês não vou entregar meu dizimo pois estou apertado". esta postura não justifica a falta de entrega do dizimo perante a biblia.

2°Segundo, a contribuição será voluntária e livre de qualquer pressão psicológica, “não por necessidade” de conseguir algum favor espiritual. O termo “necessidade” (gr. ananke) denota “o que tem de necessariamente ser”. Logo, a oferta, se é voluntária, não é uma obrigação. Exemplo de ananke: “Todavia, o que está firme em seu coração, não tendo necessidade, mas com poder sobre a sua própria vontade, se revolveu no seu coração guardar a sua virgem, faz bem” (1 Co 7.37). “Tristeza” (gr. lupe) significa aflição, mágoa, peso, pesar. Exemplo: “Tenho grande tristeza e contínua dor em meu coração” (Rm 9.20). Uma oferta que não seja voluntária, mas obrigatória, por necessidade, poderá causar tristeza em lugar de alegria. Enfim, a alegria resulta de uma decisão tomada de dentro para fora, sob impulso do Espírito Santo, conforme a prosperidade de cada um (1 Co 16.2). Já´para a entrega do dizimo é preciso enterder e aceitar que somos gratos a Deus por tudo que ele tem nos dado e por ser grato a ele entrego o que é Dele.

3°Terceiro, Deus não vê a quantidade ofertada, mas a qualidade dos desejos e motivos do nosso coração ao ofertarmos. Quanto ao dizimo nos tornamos infieis quando não o entregamos e Deus jamais Deus poderá nos abençoarnos já que estamos retendo o que é dele.

4°Quarto, o Apóstolo recomenda não ofertar com avareza (2 Co 9.5). Avareza indica um “excessivo e sórdido apego ao dinheiro”, o que é terrível aos olhos de Deus.

5°Quinto, Deus promete abundância de graça aos que dão com alegria, voluntariamente, de forma generosa.

6°Sexto, se o crente propuser em seu coração dar mais de dez por cento de seus ganhos, não há nenhum problema, embora esteja em desacordo com Malaquias 3.10, que limita o dizimo em dez por cento.

No entanto ser fiel nos Dízimos e Ofertas faz parte de uma vida cristã completa, o cristão que não é generoso e grato a Deus na entrega de seu dizimo e oferta nunca experimentará a plenitude da prosperidade financeira.

Pr. Oséias Batista

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

LIÇÕES BÍBLICAS DO 4º TRIMESTRE DE 2012

No 4º Trimestre de 2012 estudaremos, através das Lições Bíblicas da CPAD, sobre o tema:

“OS DOZE PROFETAS MENORES – Advertências e Consolações para a Santificação da Igreja de Cristo”. As lições serão comentadas pelo pastor Esequias Soares. Foram divididas nos seguintes temas:

Lição 1 - A Atualidade dos Profetas Menores
Lição 2 - Oséias - A Fidelidade no Relacionamento com Deus
Lição 3 – Joel - O Derramamento do Espírito Santo
Lição 4 - Amós - A Justiça Social como Parte da Adoração
Lição 5 - Obadias - O Princípio da Retribuição
Lição 6 - Jonas - A Misericórdia Divida
Lição 7 - Miquéias - A Importância da Obediência
Lição 8 - Naum - O Limite da Tolerância Divina
Lição 9 - Habacuque - A Soberania Divida sobre as Nações
Lição 10 - Sofonias - O Juízo Vindouro
Lição 11 - Ageu - O Compromisso do Povo da Aliança
Lição 12 - Zacarias - O Reinado Messiânico
Lição 13 - Malaquias - A Sacralidade da Família

********* O ministério profético é uma das peculiaridades que Deus destinou a Seu povo, Israel. Nenhuma outra nação teve este privilégio. No Antigo Testamento o Profeta era uma figura de Jesus - era o intermediário entre Deus e os homens. Era o porta-voz de Deus. Hoje, aquela função de intermediário não é mais atribuição dos Profetas, pois “... há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem”(1Tm 2:5). Esta verdade ficou bem patente no Monte da Transfiguração, onde num primeiro momento estavam Moisés e Elias, como representantes da Lei e dos Profetas, mas, num segundo momento, o Senhor Jesus estava sozinho, quando então os discípulos ouviram a voz do Pai, que dizia - “Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo: escutai-o” (Mt 17:5). Dentre os profetas, houve aqueles que escreveram as suas mensagens, os chamados profetas escritos. Dentre os profetas escritos, há aqueles cujos livros são bem volumosos, os chamados profetas maiores - quatro profetas compõem este grupo: Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel. Os demais livros proféticos, cujos volumes são curtos, constituídos de doze livros, que leva o nome dos respectivos profetas, são considerados Profetas Menores. Estes dezesseis profetas exerceram seus Ministérios num período de cerca de 450 anos. Depois de cerca de 400 anos de silêncio profético, aparece João Batista, o último dos profetas do Antigo Testamento, que encerra a sucessão profética iniciada por Moisés e Arão, e recebe a nobre incumbência de preparar o povo para receber o Messias e, também, apresentá-lo à nação de Israel(Lc 16:16; Mc 1:2; João 1:31). Era o fim de uma era e o início de outra para Israel e para todas as nações. Afora os profetas escritores há, também, os considerados profetas “não canônicos”, também chamados de “profetas oradores” - são aqueles que profetizaram verbalmente e que não deixaram suas mensagens escritas. O primeiro que a Bíblia menciona foi Enoque - “E destes profetizou também Enoque...” (Judas 14); dentre estes a Bíblia cita Abraão (Gn 20:7), Natã, Gade, Elias, Elizeu, Micaias, etc. Neste 4º Trimestre de 2012 estudaremos sobre os “Doze Profetas Menores”. Como Cristãos afirmamos aceitar toda a Bíblia como a Palavra inspirada de Deus, mas o fato é que a maioria de nós negligencia o Antigo Testamento, e este compõe quase 80% de toda Bíblia. A parte mais negligenciada é a destinada aos Profetas Menores. Muitos Cristãos não têm a mínima ideia a respeito do conteúdo dos livros dos Profetas Menores e da sua relevância para as nossas vidas nos dias de hoje, apesar de tantos séculos nos separarem. A expressão "Profetas Menores" foi cunhada por Agostinho, grande teólogo da Igreja, que viveu entre 354 e 430 d.C., levando em conta o fato de que os escritos destes profetas são diminutos em relação aos dos profetas maiores. Assim, não têm qualquer relação com a importância destes profetas ou com sua espiritualidade. A designação deve-se ao pequeno volume dos seus respectivos livros em comparação aos dos Profetas Maiores, e não quanto à qualidade da inspiração divina. São doze os Profetas Menores: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. O nome dos livros leva o nome do seu autor, e é de destacar que os três últimos exerceram o seu ministério após o cativeiro da Babilônia. Todos estes profetas tiveram o seu ministério de 835 a 400 a.C., seguindo-se um período de silêncio de 400 anos, conhecido também por Período Interbíblico.

1) OSÉIAS. Significa “Salvação” . Propósito de sua profecia: Levar Israel ao arrependimento de suas próprias iniquidades. Ano e Reinado: 793-753 a.C.; reis de Judá: Uzias, Jotão, Acaz, Ezequias; rei do norte: Jeroboão.

2) JOEL. Significa “O Senhor é Deus”. É o profeta que prevê o derramamento do Espírito Santo (Jl 2:28), citado pelo Apóstolo Pedro no dia de Pentecostes (At 2:17-18). Propósito de sua profecia: Exortar o povo a arrepender-se, voltando humildemente ao Senhor. Ano e Reinado: 835-830 a.C.; Os reis não são mencionados no livro.

3) AMÓS. Significa “carga”. O livro contém várias profecias contra as nações vizinhas de Israel, e termina com a promessa da restauração do remanescente e o seu regresso a Judá (Am 9:11). Propósito da Profecia: Disseminar a iminência do juízo divino sobre Israel e as nações em derredor. Ano e Reinado: 760-755 a.C.; rei de Judá: Uzias; rei do norte: Jeroboão II.

4) OBADIAS. Significa “Servo de Jeová”. Profetizou contra os Edomitas por eles se terem aliado aos Caldeus contra Judá. Este livro é o menor dos livros proféticos. Propósito da profecia: Revelar a ira de Deus contra Edom. Ano e Reinado: Cerca de 585 a.C.; Não é mencionado rei algum.

5) JONAS. Significa “pombo” . É chamado por Deus para profetizar na cidade de Nínive, capital da Assíria, para que se arrependessem de seus pecados, mostrando assim a misericórdia divina para com todos os homens. Jesus faz menção direta sobre o profeta em um de seus ensinos (Mt 12:41). Ano e Reinado: 760 a.C.; rei do norte:Jeroboão II.

6) MIQUÉIAS. Quer dizer: “Quem é semelhante a Jeová?”. Predisse com exatidão a queda de Israel e de Judá. Também profetizou a cidade onde o Messias iria nascer (Mq 5:2). Ano e Reinado: 735-710 a.C.; reis de Judá: Jotão, Acaz e Ezequias.

7) NAUM. Significa “consolo”. Traz uma profecia de destruição para o império Assírio e de consolo para o povo de Deus, sabendo que Ele é soberano e que preserva a justiça no mundo. Ano e Reinado: Cerca de 630-620 a.C.; os reis de Judá e do norte não são mencionados.

8) HABACUQUE. Significa “Abraço ardente”. Escreveu para ajudar o remanescente compreender os caminhos de Deus no tocante à sua nação pecaminosa e a iminência do juízo divino. Adverte ainda o povo que “o justo viverá pela fé” (Hc 2:4) e não pela razão ou entendimento humano. Ano e Reinado: Cerca de 606 a.C.; rei de Judá: Jeoaquim.

9) SOFONIAS. Significa “O Senhor esconde”. Profetiza acerca do Juízo divino — “o Grande Dia do Senhor” (Sf 1:14), ou ainda “o Dia da Ira” (Sf 1:15). Ano e reinado: Cerca de 630 a.C.; rei de Judá: Josias.

10) AGEU. Significa “festivo” . Exorta o povo, o governador Zorobabel, e o sumo-sacerdote Josué; exortando-os a reedificarem o Templo, e priorizarem a obra de Deus nas suas vidas (Ag 2:18). Ano e Reinado: 520 a.C.; primeiras décadas do pós-exílio.

11) ZACARIAS. Significa “Jeová se lembrou”. Sua profecia contém duas mensagens principais: Advertência aos judeus a perseverarem na obra de Deus – a reconstrução do Templo; e revelação das promessas futuras para o povo judeu, os últimos dias de Israel e a vinda de Jesus em glória (Zc 14:2-4). Ano e Reinado:520-470 a.C.; período do pós-exílio.

12) MALAQUIAS. Quer dizer o “mensageiro de Jeová”. Tem seu ministério em mais um período de declínio espiritual do povo Judeu. A decadência e indiferença espiritual do povo era notória, apesar do Templo já estar reconstruído. Sendo assim, Malaquias, o último dos mensageiros da Velha Aliança, traz a profecia para o povo que. à medida que a sua fé diminuía, se tornara indiferente à palavra, insensível à lei, e desobediente na contribuição para a obra (Ml 3:8). Então, o Propósito da profecia é: Confrontar os sacerdotes e o povo para arrependerem-se dos seus pecados. Ano e Reinado: Cerca de 430-420 a.C.; período pós-exílio.
 
O estudo dos Profetas Menores vem ratificar a semelhança da situação do povo daquela época com a situação que vivemos nos dias de hoje, conclamando grande necessidade para uma mensagem profética que venha denunciar a corrupção, as injustiças sociais, o abuso de autoridade, o afrouxamento dos padrões de moralidade e a frieza espiritual do povo de Deus tão comum na mensagem dos Profetas Menores. E, diante dessa semelhança, podemos afirmar com bastante convicção que: os profetas de ontem falam hoje. Ouçamos, pois, o Senhor através dos seus santos profetas.