quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Dízimos e ofertas Princípios

Dízimos e ofertas Princípios Neotestamentários


Para Ofertantes e os Dizimistas A LEI DA LIBERDADE do evangelho da graça estabelece alguns princípios para nossas contribuições voluntárias às igrejas.

 
OFERTA:  “Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (2 Co 9.7).
 
DIZIMO:"Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes." (Malaquias 3 : 10)

1°Primeiro, não é a igreja que fixa o valor da oferta voluntaria. O crente, sabendo de suas condições financeiras em determinado dia, e da necessidade da congregação, escolhe a quantia a ser ofertada. Já o dizimo é pré estabelecido pela biblia 10% do Salario sem questionamento ou negociação, "este mês não vou entregar meu dizimo pois estou apertado". esta postura não justifica a falta de entrega do dizimo perante a biblia.

2°Segundo, a contribuição será voluntária e livre de qualquer pressão psicológica, “não por necessidade” de conseguir algum favor espiritual. O termo “necessidade” (gr. ananke) denota “o que tem de necessariamente ser”. Logo, a oferta, se é voluntária, não é uma obrigação. Exemplo de ananke: “Todavia, o que está firme em seu coração, não tendo necessidade, mas com poder sobre a sua própria vontade, se revolveu no seu coração guardar a sua virgem, faz bem” (1 Co 7.37). “Tristeza” (gr. lupe) significa aflição, mágoa, peso, pesar. Exemplo: “Tenho grande tristeza e contínua dor em meu coração” (Rm 9.20). Uma oferta que não seja voluntária, mas obrigatória, por necessidade, poderá causar tristeza em lugar de alegria. Enfim, a alegria resulta de uma decisão tomada de dentro para fora, sob impulso do Espírito Santo, conforme a prosperidade de cada um (1 Co 16.2). Já´para a entrega do dizimo é preciso enterder e aceitar que somos gratos a Deus por tudo que ele tem nos dado e por ser grato a ele entrego o que é Dele.

3°Terceiro, Deus não vê a quantidade ofertada, mas a qualidade dos desejos e motivos do nosso coração ao ofertarmos. Quanto ao dizimo nos tornamos infieis quando não o entregamos e Deus jamais Deus poderá nos abençoarnos já que estamos retendo o que é dele.

4°Quarto, o Apóstolo recomenda não ofertar com avareza (2 Co 9.5). Avareza indica um “excessivo e sórdido apego ao dinheiro”, o que é terrível aos olhos de Deus.

5°Quinto, Deus promete abundância de graça aos que dão com alegria, voluntariamente, de forma generosa.

6°Sexto, se o crente propuser em seu coração dar mais de dez por cento de seus ganhos, não há nenhum problema, embora esteja em desacordo com Malaquias 3.10, que limita o dizimo em dez por cento.

No entanto ser fiel nos Dízimos e Ofertas faz parte de uma vida cristã completa, o cristão que não é generoso e grato a Deus na entrega de seu dizimo e oferta nunca experimentará a plenitude da prosperidade financeira.

Pr. Oséias Batista

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

LIÇÕES BÍBLICAS DO 4º TRIMESTRE DE 2012

No 4º Trimestre de 2012 estudaremos, através das Lições Bíblicas da CPAD, sobre o tema:

“OS DOZE PROFETAS MENORES – Advertências e Consolações para a Santificação da Igreja de Cristo”. As lições serão comentadas pelo pastor Esequias Soares. Foram divididas nos seguintes temas:

Lição 1 - A Atualidade dos Profetas Menores
Lição 2 - Oséias - A Fidelidade no Relacionamento com Deus
Lição 3 – Joel - O Derramamento do Espírito Santo
Lição 4 - Amós - A Justiça Social como Parte da Adoração
Lição 5 - Obadias - O Princípio da Retribuição
Lição 6 - Jonas - A Misericórdia Divida
Lição 7 - Miquéias - A Importância da Obediência
Lição 8 - Naum - O Limite da Tolerância Divina
Lição 9 - Habacuque - A Soberania Divida sobre as Nações
Lição 10 - Sofonias - O Juízo Vindouro
Lição 11 - Ageu - O Compromisso do Povo da Aliança
Lição 12 - Zacarias - O Reinado Messiânico
Lição 13 - Malaquias - A Sacralidade da Família

********* O ministério profético é uma das peculiaridades que Deus destinou a Seu povo, Israel. Nenhuma outra nação teve este privilégio. No Antigo Testamento o Profeta era uma figura de Jesus - era o intermediário entre Deus e os homens. Era o porta-voz de Deus. Hoje, aquela função de intermediário não é mais atribuição dos Profetas, pois “... há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem”(1Tm 2:5). Esta verdade ficou bem patente no Monte da Transfiguração, onde num primeiro momento estavam Moisés e Elias, como representantes da Lei e dos Profetas, mas, num segundo momento, o Senhor Jesus estava sozinho, quando então os discípulos ouviram a voz do Pai, que dizia - “Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo: escutai-o” (Mt 17:5). Dentre os profetas, houve aqueles que escreveram as suas mensagens, os chamados profetas escritos. Dentre os profetas escritos, há aqueles cujos livros são bem volumosos, os chamados profetas maiores - quatro profetas compõem este grupo: Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel. Os demais livros proféticos, cujos volumes são curtos, constituídos de doze livros, que leva o nome dos respectivos profetas, são considerados Profetas Menores. Estes dezesseis profetas exerceram seus Ministérios num período de cerca de 450 anos. Depois de cerca de 400 anos de silêncio profético, aparece João Batista, o último dos profetas do Antigo Testamento, que encerra a sucessão profética iniciada por Moisés e Arão, e recebe a nobre incumbência de preparar o povo para receber o Messias e, também, apresentá-lo à nação de Israel(Lc 16:16; Mc 1:2; João 1:31). Era o fim de uma era e o início de outra para Israel e para todas as nações. Afora os profetas escritores há, também, os considerados profetas “não canônicos”, também chamados de “profetas oradores” - são aqueles que profetizaram verbalmente e que não deixaram suas mensagens escritas. O primeiro que a Bíblia menciona foi Enoque - “E destes profetizou também Enoque...” (Judas 14); dentre estes a Bíblia cita Abraão (Gn 20:7), Natã, Gade, Elias, Elizeu, Micaias, etc. Neste 4º Trimestre de 2012 estudaremos sobre os “Doze Profetas Menores”. Como Cristãos afirmamos aceitar toda a Bíblia como a Palavra inspirada de Deus, mas o fato é que a maioria de nós negligencia o Antigo Testamento, e este compõe quase 80% de toda Bíblia. A parte mais negligenciada é a destinada aos Profetas Menores. Muitos Cristãos não têm a mínima ideia a respeito do conteúdo dos livros dos Profetas Menores e da sua relevância para as nossas vidas nos dias de hoje, apesar de tantos séculos nos separarem. A expressão "Profetas Menores" foi cunhada por Agostinho, grande teólogo da Igreja, que viveu entre 354 e 430 d.C., levando em conta o fato de que os escritos destes profetas são diminutos em relação aos dos profetas maiores. Assim, não têm qualquer relação com a importância destes profetas ou com sua espiritualidade. A designação deve-se ao pequeno volume dos seus respectivos livros em comparação aos dos Profetas Maiores, e não quanto à qualidade da inspiração divina. São doze os Profetas Menores: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. O nome dos livros leva o nome do seu autor, e é de destacar que os três últimos exerceram o seu ministério após o cativeiro da Babilônia. Todos estes profetas tiveram o seu ministério de 835 a 400 a.C., seguindo-se um período de silêncio de 400 anos, conhecido também por Período Interbíblico.

1) OSÉIAS. Significa “Salvação” . Propósito de sua profecia: Levar Israel ao arrependimento de suas próprias iniquidades. Ano e Reinado: 793-753 a.C.; reis de Judá: Uzias, Jotão, Acaz, Ezequias; rei do norte: Jeroboão.

2) JOEL. Significa “O Senhor é Deus”. É o profeta que prevê o derramamento do Espírito Santo (Jl 2:28), citado pelo Apóstolo Pedro no dia de Pentecostes (At 2:17-18). Propósito de sua profecia: Exortar o povo a arrepender-se, voltando humildemente ao Senhor. Ano e Reinado: 835-830 a.C.; Os reis não são mencionados no livro.

3) AMÓS. Significa “carga”. O livro contém várias profecias contra as nações vizinhas de Israel, e termina com a promessa da restauração do remanescente e o seu regresso a Judá (Am 9:11). Propósito da Profecia: Disseminar a iminência do juízo divino sobre Israel e as nações em derredor. Ano e Reinado: 760-755 a.C.; rei de Judá: Uzias; rei do norte: Jeroboão II.

4) OBADIAS. Significa “Servo de Jeová”. Profetizou contra os Edomitas por eles se terem aliado aos Caldeus contra Judá. Este livro é o menor dos livros proféticos. Propósito da profecia: Revelar a ira de Deus contra Edom. Ano e Reinado: Cerca de 585 a.C.; Não é mencionado rei algum.

5) JONAS. Significa “pombo” . É chamado por Deus para profetizar na cidade de Nínive, capital da Assíria, para que se arrependessem de seus pecados, mostrando assim a misericórdia divina para com todos os homens. Jesus faz menção direta sobre o profeta em um de seus ensinos (Mt 12:41). Ano e Reinado: 760 a.C.; rei do norte:Jeroboão II.

6) MIQUÉIAS. Quer dizer: “Quem é semelhante a Jeová?”. Predisse com exatidão a queda de Israel e de Judá. Também profetizou a cidade onde o Messias iria nascer (Mq 5:2). Ano e Reinado: 735-710 a.C.; reis de Judá: Jotão, Acaz e Ezequias.

7) NAUM. Significa “consolo”. Traz uma profecia de destruição para o império Assírio e de consolo para o povo de Deus, sabendo que Ele é soberano e que preserva a justiça no mundo. Ano e Reinado: Cerca de 630-620 a.C.; os reis de Judá e do norte não são mencionados.

8) HABACUQUE. Significa “Abraço ardente”. Escreveu para ajudar o remanescente compreender os caminhos de Deus no tocante à sua nação pecaminosa e a iminência do juízo divino. Adverte ainda o povo que “o justo viverá pela fé” (Hc 2:4) e não pela razão ou entendimento humano. Ano e Reinado: Cerca de 606 a.C.; rei de Judá: Jeoaquim.

9) SOFONIAS. Significa “O Senhor esconde”. Profetiza acerca do Juízo divino — “o Grande Dia do Senhor” (Sf 1:14), ou ainda “o Dia da Ira” (Sf 1:15). Ano e reinado: Cerca de 630 a.C.; rei de Judá: Josias.

10) AGEU. Significa “festivo” . Exorta o povo, o governador Zorobabel, e o sumo-sacerdote Josué; exortando-os a reedificarem o Templo, e priorizarem a obra de Deus nas suas vidas (Ag 2:18). Ano e Reinado: 520 a.C.; primeiras décadas do pós-exílio.

11) ZACARIAS. Significa “Jeová se lembrou”. Sua profecia contém duas mensagens principais: Advertência aos judeus a perseverarem na obra de Deus – a reconstrução do Templo; e revelação das promessas futuras para o povo judeu, os últimos dias de Israel e a vinda de Jesus em glória (Zc 14:2-4). Ano e Reinado:520-470 a.C.; período do pós-exílio.

12) MALAQUIAS. Quer dizer o “mensageiro de Jeová”. Tem seu ministério em mais um período de declínio espiritual do povo Judeu. A decadência e indiferença espiritual do povo era notória, apesar do Templo já estar reconstruído. Sendo assim, Malaquias, o último dos mensageiros da Velha Aliança, traz a profecia para o povo que. à medida que a sua fé diminuía, se tornara indiferente à palavra, insensível à lei, e desobediente na contribuição para a obra (Ml 3:8). Então, o Propósito da profecia é: Confrontar os sacerdotes e o povo para arrependerem-se dos seus pecados. Ano e Reinado: Cerca de 430-420 a.C.; período pós-exílio.
 
O estudo dos Profetas Menores vem ratificar a semelhança da situação do povo daquela época com a situação que vivemos nos dias de hoje, conclamando grande necessidade para uma mensagem profética que venha denunciar a corrupção, as injustiças sociais, o abuso de autoridade, o afrouxamento dos padrões de moralidade e a frieza espiritual do povo de Deus tão comum na mensagem dos Profetas Menores. E, diante dessa semelhança, podemos afirmar com bastante convicção que: os profetas de ontem falam hoje. Ouçamos, pois, o Senhor através dos seus santos profetas.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

DOUTRINAS BIBLICAS

AS PRINCIPAIS DOUTRINAS DA BÍBLIA
Pr. Antônio Gilberto

Apresentamos a seguir, uma simples listagem das principais doutrinas da Bíblia, sem qualquer desdobramento nem referenciação bíblica. É uma listagem apenas para identificação das doutrinas, uma vez que muitos crentes, inclusive obreiros, confundem doutrina da Bíblia, com práticas, tradições, usos e costumes humanos, mesmo os bons e santos. Doutrina bíblica é um ensino da Bíblia, normativo, terminante, final, derivado das Sagradas Escrituras, como regra de fé em Deus e de prática de nossa vida cristã e de ministério, para a igreja de Deus. Costumes, usos, práticas, ritos, hábitos e tradições é na igreja uma forma de expressão do testemunho cristão, do comportamento social, e do porte e compostura do crente e da sua congregação, confirmando ou comprometendo a doutrina bíblica, a ética cristã e a moral evangélica. A classificação das doutrinas da Bíblia. Muitos crentes e igrejas não conseguem se aprofundar no estudo e compreensão das doutrinas do Santo Livro de Deus porque estudam-nas sem organização, sem método, sem ordem, sem sequência, sem propósito, sem maior interesse, sem atenção e sem oração. "Que maneja bem a palavra da verdade", é a admoestação bíblica em 2 Tm 2.15. Para fins de estudo, todas as doutrinas da Bíblia podem situar-se em três grandes grupos ou classes de assuntos doutrinários, a saber: .

 AS DOUTRINAS DA SALVAÇÃO . AS DOUTRINAS DA FÊ CRISTÃ . AS DOUTRINAS DO PORVIR (OU DAS COISAS FUTURAS)

O estudo doutrinário da Bíblia deve ser feito pelo crente, na sequência de assuntos acima indicada. A seguir, na listagem parcial de doutrinas, estão 53 principais doutrinas da Bíblia, agrupadas segundo a tríplice classificação já mencionada. Na Bíblia, cada doutrina dessas, repousa sobre um de número de referências bíblicas reais, que permitem o desdobramento de cada uma delas.

AS DOUTRINAS DA SALVAÇÃO Algumas dessas doutrinas: 1) A Doutrina do Pecado 2) A Doutrina Geral da Salvação Alguns capítulos dessa grandiosa doutrina: - A Graça de Deus - A Expiação Pelo Sangue - A Propiciação Pelo Sangue - A Justificação Pela Fé - A Regeneração Pelo Espírito Santo 3) A Doutrina do Discipulado Cristão 4) A Doutrina do Arrependimento e Confissão de Pecado 5) A Doutrina do Batismo em Águas. 6) A Doutrina da Santificação 7) A Doutrina da Eleição e Predestinação dos Salvos 8) A Doutrina da Evangelização e Missões

AS DOUTRINAS DA FÉ CRISTÃ Algumas dessas doutrinas: 9) A Doutrina das Sagradas Escrituras 10) A Doutrina do Deus Triúno: o Pai, o Filho, e o Espírito 11) A Doutrina da Fé 12) A Doutrina da Criação de Todas as Coisas 13) A Doutrina dos Anjos Bons e Maus e os Demônios 14) A Doutrina do Homem (isto é, acerca do homem) 15) A Doutrina da Família 16) A Doutrina da Consciência Como Faculdade Humana 17) A Doutrina da Lei e da Graça 18) A Doutrina de Israel (isto é, acerca de Israel) 19) A Doutrina da Igreja 20) A Doutrina da oração e do jejum 21) A Doutrina do Louvor e da Adoração a Deus 22) A Doutrina do Ministério Evangélico 23) A Doutrina do Batismo Com o Espírito Santo 24) A Doutrina dos Dons do Espírito Santo 25) A Doutrina do Fruto do Espírito Santo 26) A Doutrina do Perdão 27) A Doutrina da Ceia do Senhor 28) A Doutrina da Cura Divina 29) A Doutrina da Unção dos Enfermos Com Óleo 30) A Doutrina da Imposição de Mãos s/as Pessoas 31) A Doutrina do Testemunho do Crente (=0 crente falar de Cristo com a sua vida) (=A vida cristã manifesta pelo testemunho do crente) 32) A Doutrina da Contribuição Financeira, etc. 33) A Doutrina das Duas Naturezas do Crente 34) A Doutrina do Sofrimento do Cristão Nesta Vida 35) A Doutrina do Crente Como Cidadão do Estado 36) A Doutrina da Ação Social da Igreja 37) A Doutrina da Disciplina Bíblica na Igreja 38) A Doutrina Concernente ao Desviado 39) A Doutrina dos Tipos Bíblicos (Tipologia Bíblica) 40) A Doutrina da Encarnação e Deidade de Cristo. 41) A Doutrina das Promessas de Deus

AS DOUTRINAS DO PORVIR Algumas dessas doutrinas: 42) A Doutrina da Morte e do Estado Intermediário dos Mortos 43) A Doutrina da Ressurreição dos Justos e dos Injustos 44) A Doutrina dos Juízos (ou Julgamentos) 45) A Doutrina da Grande Tribulação Sobre Israel e os Gentios 46) A Doutrina Concernente ao Anticristo 47) A Doutrina da Vinda de Jesus 48) A Doutrina do Milênio de Cristo Sobre a Terra 49) A Doutrina do céu Para os Salvos, e do Inferno Para os Perdidos 50) A Doutrina do Conhecimento e Relacionamento dos Salvos na Outra Vida 51) A Doutrina do Futuro de Israel e dos Gentios Corno Povos Naturais 52) A Doutrina do Perfeito Estado Eterno (ou A Doutrina da Eternidade) 53) A Doutrina das Dispensações e Alianças da Bíblia.

A VERDADEIRA MOTIVAÇÃO DO CRENTE


Motivação: Ato ou efeito de motivar; motivo, causa. “conjunto de processos que dão ao comportamento uma intensidade, uma direção determinada e uma forma de desenvolvimento próprias da atividade individual”. - “Motivo” - “razão de ser, a causa de qualquer coisa; o que dá força psíquica, põe alguém em prontidão para a ação; incentivo, mobilização”. O que nos move em direção a algo.

 

COMENTÁRIO

 

introdução

 

 O crente, para vencer este mundo, precisa negar-se a si mesmo, o que implica em rejeitar toda e qualquer pretensão de fama e vanglória. Uma das causas das aflições na vida de muitos crentes hoje, certamente é a busca “por um lugar ao sol”. Num mundo globalizado, onde as distancias são vencidas e a exposição pessoal é cada vez mais enfatizada, onde a necessidade de “aparecer” é estimulada, caímos na tentação de parecer ter e a busca pela fama, poder e influencia procuram atrair-nos. Em Atos a Igreja Primitiva escolheu seus sete primeiros diáconos com base na sua "boa reputação" ou fama (At 6.3). Uma boa reputação confirmada pelo próximo é crucial à plena liberação do Espírito no ministério aos outros e ao crescimento da Igreja.

 

I. A VERDADEIRA MOTIVAÇÃO DO CRENTE

1. O crente fiel dispensa a vaidade. A vaidade (chamada também de orgulho ou soberba) é o desejo de atrair a admiração das outras pessoas. Uma pessoa vaidosa cria uma imagem pessoal para transmitir aos outros, com o objetivo de ser admirada. Uma pessoa vaidosa pode ser gananciosa, por querer obter algo valioso, mas é só para causar inveja aos outros. Um ser humano invejoso, por sua vez, identifica com bastante facilidade um ser humano vaidoso, pois os dois vícios se complementam, e um é objeto do outro, uma vez que, vaidade é o desejo imoderado de chamar atenção, ou de receber elogios; presunção, fatuidade, gabo; coisa vã, fútil; futilidade, alarde, ostentação e vanglória. Em Atos a Igreja Primitiva escolheu seus sete primeiros diáconos com base na sua "boa reputação" ou fama (At 6.3). Uma boa reputação confirmada pelo próximo é crucial à plena liberação do Espírito no ministério aos outros e ao crescimento da Igreja e Paulo escrevendo aos Filipenses 2.3, exorta: “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo”.

2. O crente fiel não deseja o primeiro lugar. O Rev. Gildásio Reis, Pastor da Igreja Presbiteriana de Osasco, escreve em seu artigo “Motivações Perigosas para o Ministério”: É possível que alguém caia na armadilha de desejar o ministério por entender que a posição e o status conquistado forçam os outros a lhe dedicarem atenção. O desejo que um ser humano tem de que os outros o respeitem é um sinal louvável de sua autoestima. Não há nada de errado em desejar ser respeitado e admirado, mas não é a motivação correta para o ministério. É comum termos notícias de líderes que avaliam sua eficiência ministerial através de quantas pessoas da denominação o conhecem. Conheci um pastor que guardava todo exemplar do jornal Brasil Presbiteriano em que saía uma matéria com sua foto e que falava a seu respeito. São líderes que buscam a fama e serem aplaudidos pelos homens. Em 1Tm 3.1, Paulo escreve: “se alguém deseja o pastorado, excelente obra almeja”. O termo deseja na língua grega é epithumeo, que tem o significado de “colocar o coração”, “ambicionar”, “desejar”. Precisa ser observado que o objeto do desejo é a obra, o serviço, e não a posição ou status. Este foi um erro cometido por Tiago e João (Mc 10.35,45). Alguém motivado por posição elevada e pelo desejo de atenção trará com certeza prejuízo a si mesmo e à Igreja de Cristo.[1]

3. O crente fiel não se porta soberbamente. Paulo apela à Igreja de Filipos escrevendo: “Se há, pois alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor, alguma comunhão de Espírito, se há entranhados afetos e misericórdia, completais a minha alegria de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma (...), não façam nada por disputa, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo”(Fp.2.1-3). Para isso, ele mesmo dá o caminho a ser seguido: o exemplo de Jesus que, sendo Deus, esvaziou-se a si mesmo, assumindo forma de servo, tornando-se em homem e como tal, obedecendo até a morte, e morte de cruz. O mesmo poder que estava em Jesus, age em nós hoje através do Espírito Santo. Assim, podemos crer que é possível seguirmos o mesmo exemplo. A cruz não significa nada fora de nós, mas sim o nosso pecado que deve ser dominado e finalmente crucificado! Quanto a isto, Spurgeon escreveu: “Se um homem perceber, depois do mais severo exame de si mesmo, qualquer outro motivo que a glória de Deus e o bem das almas em sua busca do pastorado, melhor que se afaste dele de uma vez, pois o Senhor aborrece a entrada de compradores e vendedores em seu templo”.

SINOPSE DO TÓPICO (I)

A verdadeira motivação cristã dispensa a vaidade, não deseja o primeiro lugar e não se porta soberbamente.

 

II. NÃO FOMOS CHAMADOS PARA A FAMA

1. O que é fama. Não é de hoje que a sede de posição cega as pessoas. Posição e reconhecimento transmitem uma certa dose de autoridade que dignifica o ser humano, e lhe confere status social. Fama é reputação, conceito; renome, celebridade. Celebridade é uma pessoa amplamente reconhecida pela sociedade. A palavra deriva-se do latim celebritas, sendo também um adjetivo para célebre, que quer dizer "famoso, celebrado". 2 Crônicas 19.9 traz: “E deu-lhes ordem, dizendo: Assim fazei no temor do SENHOR, com fidelidade, e com coração íntegro”. O fruto da fidelidade deve ser demonstrado na vida de cada crente, ele não pode se deixar contaminar pela sociedade da qual faz parte. O crente é o sal da terra (Mt 5.13). Dois dos valores do sal são: o sabor e o poder de preservar da corrupção. O crente e a igreja, portanto, devem ser exemplos para o mundo e, ao mesmo tempo, militarem contra o mal e a corrupção na sociedade. A fidelidade é uma característica de quem tem fé, ou seja, de quem recebeu o fruto do Espírito Santo pela fé em Deus, através do sacrifício de Jesus. A fé é um dom de Deus (Rm 12.3; Ef 2.8; 6.23; Fp 1.29), ela exclui a vanglória pessoal (Rm 3.27) e a sua operação é pelo amor (Gl 5.6; I Tm 1.5; Fl 5).

2. O problema. A única motivação do crente em qualquer coisa que lhe venha à mão para fazer é a glória de deus. A fama gera vaidade e esta, por sua vez, tira a glória de Deus e a lança sobre o instrumento usado por Ele. Seria como se alguém após ter passado por uma cirurgia de alto risco, ao acordar da anestesia, se voltasse para o bisturi e dissesse - Obrigado, tú me salvaste a vida. Quem operou? O médico ou o bisturi? Quando a fama entra na vida do crente, a graça de Deus pode sair. É patente hoje o fracasso de crentes levantados por Deus para um ministério específico exatamente pela aceitação daquelas ofertas que Jesus recusou quando foi tentado por Satanás. Tais crentes foram seduzidos e tragados pela busca da fama e do poder temporal, da efêmera glória do aqui e agora. “Porque que aproveita ao homem granjear o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo?” (Lc 9.25).

SINOPSE DO TÓPICO (II)

O ser humano, criado por Deus, não foi feito para a fama.

 

III. O ANONIMATO NÃO É SINÔNIMO DE DERROTA

 

1. A verdadeira sabedoria. No início do capítulo 3, Tiago disse que não era bom que houvesse muitas pessoas querendo ser professores na igreja. Ele disse isso porque é muito fácil as pessoas tropeçarem com as suas palavras, e assim influenciarem outras pessoas de um modo errado. A piedade é a verdadeira sabedoria! Piedade que os gregos denominam theosebeian, a qual foi recomendada pelas palavras dirigidas ao homem e que se lêem no livro de Jó: “Eis, o temor do Senhor é a (verdadeira) sabedoria” (Jó 28,28). Pois, se traduzíssemos o termo theosebeian para o português a partir do latim de acordo com a sua origem, poder-se-ia dizer “culto a Deus”, o qual consiste principalmente em que a alma não lhe seja ingrata. Por isso, no verdadeiro e singular sacrifício, somos exortados a dar graças ao Senhor nosso Deus. O homem foi criado para a glória de Deus, para que Deus pudesse manifestar a Si mesmo e para ser magnificado em, através, e sobre Sua criatura. O sentimento de Agostinho, "Fizeste-nos para Ti e inquieto está o nosso coração enquanto não repousar em Ti”, embora não seja uma citação da Escritura, é totalmente escriturística, conforme o que está exposto em Mateus 11.28.

2. A simplicidade. Estamos nos acostumando ao termo “Extravagante”, bem comum em nossas igrejas. Extravagância é uma ação que se desvia das normas usuais do bom senso; é excentricidade, esquisitice, libertinagem. Bom senso é algo que falta em nosso meio cristão. Adotamos a extravagância em detrimento da simplicidade, nos movemos do natural para o artificial e superficial. Transformamos a beleza da simplicidade de Cristo em extravagantes eventos evangélicos. Na contramão, temos o exemplo de simplicidade e equilíbrio na vida de Jesus que é dada como trilho a ser seguido! Oxalá fossemos imitadores de Cristo de forma integral e simples! A “extravagância ao contrário” (radicalidade) do discurso de Jesus contra as mentes religiosas contrastava com sua compaixão, amor e empatia para com as pessoas. A simplicidade dos lírios do campo, a companhia dos humildes de coração, as ministrações com emprego de parábolas com situações do cotidiano... o usual e costumeiro era o Mestre nos ensinando a simplicidade emtudo. O Nazareno sabia exatamente da sua missão a cumprir (Jo 5.30) e é o nosso maior exemplo de simplicidade e equilíbrio no trato com as multidões. Enquanto estas o procuravam, Ele se refugiava em lugares desérticos (Mt 14.13; Mc 1.45).

3. O equilíbrio. No mundo contemporâneo, um dos elementos mais importantes na vida do crente é o equilíbrio. Extremos são perigosos, e podem deformar completamente a fé cristã. O caminho mais curto para a heresia e a apostasia é quando uma doutrina ou prática é supervalorizada em detrimento de outras doutrinas e práticas igualmente importantes. Não que não haja situações extremas em que posições radicais sejam exigidas. A dificuldade é ter sabedoria para reconhecer essas situações, assim como aquelas que exigem reações e posições mescladas de mais de um tipo de valor. A tensão entre a fé e as obras no âmbito da vida cristã é uma dessas situações que exigem equilíbrio e valorização de tudo que a Bíblia encarece, mas que, infelizmente, testemunha extremismos perniciosos dos dois lados. Sobre a falta de equilíbrio na vida espiritual o Senhor disse: “O meu povoestá sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento.” (Os 4.6). Aprouve a Deus trazer o conhecimento pleno, para que pudéssemos ter, aqui na Terra, uma vida equilibrada. O nosso modelo é um só: Jesus. Não temos outro modelo. Quando o apóstolo Paulo disse: “Sede meus imitadores como eu sou de Cristo” (1Co 11.1), ele nos mostrou que estava imitando o Senhor e que podemos fazer o mesmo! Se há alguma coisa em que devemos gloriar-nos, que seja na Cruz de Cristo (1 Co 2.2; Gl 6.14).

SINOPSE DO TÓPICO (III)

A verdadeira sabedoria cristã consiste na simplicidade e no equilíbrio (bom senso) das coisas.

 

 

CONCLUSÃO

Nossa cultura, quer secular, quer e cristã, o anonimato é tomado como sinônimo de fracasso. A exposição midiática é disputada ferrenhamente por famosos tele-pregadores como também por aspirantes ao estrelato. Carece-se voltar para a Palavra, não se conformando com os padrões ou modelos mundanos impostos no presente século (Rm 12.2). Em Mateus vemos Jesus como leão, como quem tem poder e autoridade, já em Marcos, ele é como o boi, retrato do seu espírito de serviço e submissão. Lemos no capítulo 10, verso 45: “Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.” Isso é equilíbrio na fé. O equilíbrio não é apenas a autoridade do leão, mas também a disposição de serviço e a humildade do boi. Marcos assim retrata a Jesus com a clara intenção de levar os leitores à compreensão da necessidade de servir, de sermos humildes. A pureza, a simplicidade e a sinceridade são os valores do Reino de Deus que nem sempre são entendidos pelos incrédulos Anônimos ou famosos, vivamos para a glória de Deus!

N’Ele, que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Ef 2.8

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

PR. JOSÉ JUSTINO FILHO - SAUDADES!!!


Foi promovido as Mansões Celestial no ultimo dia 06 de Setembro 2012, o nosso Mui amado Pastor José Justino, Foi um verdadeiro homem de Deus, fica aqui nossas lembranças de alguém que se tornou um exemplo para todos nós e um marco na historia de nossa igreja em Maua. Até breve, um dia nos encontraremos na Gloria. "E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora  morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os seguem." (Apocalipse 14 : 13)
 
 
PASTOR JOSÉ JUSTINO FILHO
 


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O QUE É UM PASTOR ?

Como é de praxe para responder esta pergunta começamos pelo mais lógico e simples. O pastor é quem pastoreia, cuida do rebanho, o responsável pelas ovelhas. Bastante lógico e simples. Não é? E é isto que a Bíblia quer passar com a função de pastor, em todas as suas figuras, tanto no Novo como no Velho Testamento. Veja o exemplo de Davi que era pastor de ovelhas e usa essa figura no Salmo 23 para mostrar como se sentia, como ovelha, em relação a Deus que é seu Pastor. Também Jesus usa a figura de pastor se colocando como o Bom Pastor. Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas. João 10:11 Sendo assim por comparação entendemos que o pastor humano, sacerdote cristão é o guardador e guia das ovelhas de Cristo, que é o Sumo-pastor, pela qual eles darão conta. Obedecei a vossos guias, sendo-lhes submissos; porque velam por vossas almas como quem há de prestar contas delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil. Hebreus 13:17 Deus instituiu os pastores E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo... Efésios 4:11-13 Estes que citam os versículos acima são, abaixo de Cristo, os cabeças da igreja, responsáveis pelo crescimento organizado e perfeito da igreja: Apóstolos – A palavra significa enviado – Sendo assim como Jesus é o enviado de Deus ele enviou os discípulos, os 12 ou mais. Disse-lhes, então, Jesus segunda vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós. João 20:21 Profetas – São os que falam da Palavra de Deus. Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação. I Corintios 14:3. Assim a função do profeta visa o crescimento da igreja. Profeta não é adivinho!!! Evangelista – é quem prega as boas novas, porém não tem a função de doutrinar a igreja, veja o exemplo de Filipe, que é o único na Bíblia que tem o título de evangelista Atos 21:8. Examine a historia dele e você verá que ele só pregava a Cristo, levava o povo a serem crentes, porém outros doutrinavam. (em Atos 8, Filipe leva o Evangelho a Samaria porém Pedro e João consolidam, da mesma forma o eunuco que se converte e não é discipulado por Filipe); Quanto ao titulo Paulo também manda Timóteo fazer o trabalho de um evangelista porém não o intitula de evangelista. II Timóteo 4:5 Missionário – o título de missionário não tem na Bíblia, a palavra significa alguém com uma missão, contudo o típico missionário é Paulo, e a função de um missionário é pregar o evangelho, consolidar uma igreja, e depois que tudo está pronto e consolidado ele passa a responsabilidade da igreja para um pastor. Note que a função de um missionário e correlato ao do apóstolo, ou seja, o missionário é o apóstolo, porém por se achar um título muito pomposo os mais antigos preferiram ser chamados de missionários em vez de apóstolos. Sendo assim missionário e apóstolos são a mesma coisa. Veja a historia de Paulo que fundou varias igrejas e consolidou as que existiam. Notem também que um ônibus, avião ou uma mudança de cidade não torna um pastor missionário. Pastores e mestres - são correlatos estudaremos mais especificamente sobre os pastores. Pastor é mais do que um dom é uma vocação. Obedecei a vossos guias, sendo-lhes submissos; porque velam por vossas almas como quem há de prestar contas delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil. Hebreus 13:17 Quem já esteve em um posto de liderança sabe o quanto é difícil lidar com pessoas, veja o caso dos guias (pastor, missionário e líderes em geral) na igreja nós temos várias categorias de membros que são antagônicas; veja uma comparação a baixo: Temos ovelha e cabritos - Mateus 25: 31-33. Quando Jesus vier Ele vai separar, mas por enquanto eles estão juntos. Temos Trigo e Joio - Mateus 13: 24-30. Quando Jesus vier Ele vai separar, mas por enquanto eles estão crescendo juntos. Temos crianças espirituais - I Coríntios 14:20, temos santos e pecadores, temos cristãos carnais e espirituais. Enfim temos todo tipo de gente boa e ruim, tudo isso para o pastor cuidar. Convenhamos isso não é coisa fácil. Então para conseguir administrar toda essa “Arca de Noé” o pastor tem de ter muito amor, paciência, discernimento, e etc., e ponha etc. nisso. O pastor tem de ter ciência e conhecimento. Hoje em dia temos visto varias pessoas desqualificadas que se dizem “pastores”, porém no máximo eles deveriam serem chamados de evangelistas, pois é uma função que não exige muito de conhecimento profundos do ministro, como é o caso dos pastores, mestres e missionários/apóstolos. E vos darei pastores segundo o meu coração, os quais vos apascentarão com ciência e com inteligência. Jeremias 3:15 É a vontade de Deus que os pastores sejam pessoas instruídas, pessoas que usam de seus conhecimentos totalmente, infelizmente o que hoje vemos são “pastores” que malmente sabem o português, falam errado, distorcem as Escrituras Sagradas por pura ignorância e nunca leram algum livro e certamente nem leram a Bíblia por completo, ficam, como papagaios repetindo coisas que ouviram de outro, na televisão, no rádio e etc. Por isso muitos perdem a fé e esses são rejeitados por Deus. O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porquanto rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos. Oséias 4:6 Veja que Deus rejeita o sacerdote que rejeita o conhecimento e qualificação para o sacerdócio. E não vá dizer que Deus dá conhecimento! Conhecimento Ele dá, porém alfabetizar Ele não alfabetiza, nem faz o que é obrigação do homem fazer, e estudar é obrigação de todos, principalmente do pastor. Um pastor sem conhecimento e inteligência não é um pastor, é um tolo e as ovelhas estão sem pastor, quando surgir uma dificuldade, simplesmente as ovelhas não terão a quem recorrer. Portanto ovelhas, veja as credenciais do pastor, ele estudou aonde, quem o consagrou a pastor, duvide se ele disser que foi Deus, isso significa que ninguém o consagrou, infelizmente parece até piada, mas veja se ele sabe ler direito, e não descarte a formação secular, 2º grau no mínimo. Veja que estou falando de pastores e mestres que devem dirigir a igreja que não é coisa fácil, um analfabeto pode até ser um profeta como era o caso do profeta Jeremias que dizer os estudiosos que era analfabeto, por isso Deus mandou outro escrever no lugar dele Jeremias 36:4, Porém pastor tem de ter ciência e inteligência. Relação do pastor com seu rebanho Procura conhecer o estado das tuas ovelhas; cuida bem dos teus rebanhos; porque as riquezas não duram para sempre; e duraria a coroa de geração em geração? Quando o feno é removido, e aparece a erva verde, e recolhem-se as ervas dos montes, os cordeiros te proverão de vestes, e os bodes, do preço do campo. E haverá bastante leite de cabras para o teu sustento, para o sustento da tua casa e das tuas criadas. Provérbios 27: 23 - 27 Nesse texto temos a relação do pastor com seu rebanho, o pastor deve cuidar do rebanho e o rebanho deve sustentar o pastor. O trabalho de cuidar de um rebanho é árduo, nós já falamos sobre isso, então quanto menos o pastor estiver preocupado com as condições seculares, melhor, quanto menos problema melhor, as ovelhas devem sempre estar sustentando o pastor, tanto com a renda, como também em orações, pois um depende do outro. E o pastor por sua vez tem que ficar atendo as ovelhas, cuidar para que elas estejam em segurança, evitando os “lobos e mercenários”, que podem matar as ovelhas. Vemos no texto que o coração do pastor deve estar no rebanho e não preocupado com as outras coisas, só assim ele prosperará junto com o rebanho. Com o crescimento do rebanho o pastor também é sustentado. Mas, para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir e, abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter; toma-o, e dá-lho por mim e por ti. Mateus 17:27 A didracma é descrita em Mateus 17:24-27 como o imposto anual que o judeu pagava ao tesouro do templo, cobrado de Jesus através de Pedro, que foi pago de maneira miraculosa, através da pesca de um peixe (Mateus 17:27), dentro do qual havia um estáter, moeda grega de valor próximo a 4 dracmas ou 2 didracmas, com o qual foi pago o tributo da dupla. Nós entendemos deste texto acima, que a igreja cresce com a pregação da palavra e o evangelismo, Pedro era pescador de homens. Marcos 1:17. e Jesus ao mandar ele pescar e tirar o resultado da pesca para Ele e para Pedro entendemos que as condições seculares do pastor, as finanças e tudo secular melhora com o crescimento da membresia da igreja. Conclusão O pastor é um cargo de suma importância para a igreja de Cristo, e é fundamental que os pastores sejam pessoas preparadas, integras e idôneas para esse fim, infelizmente hoje muitos desqualificados tem se colocado esse titulo e aberto “igrejas” e dirigindo pessoas como o próprio Cristo falou um cego guiando outro cego. E propôs-lhes também uma parábola: Pode porventura um cego guiar outro cego? não cairão ambos no barranco? Lucas 6:39 Muito cuidado e que Deus coloque em nossas igrejas pastores de verdade, e também que a igreja possa provar os pastores que são verdadeiros. Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua perseverança; sei que não podes suportar os maus, e que puseste à prova os que se dizem apóstolos e não o são, e os achaste mentirosos. Apocalipse 2:2 Que o Espírito de Deus nos dê o discernimento para conhecer os verdadeiros pastores e na qualidade de ovelhas venhamos a ser obedientes e orar pela vida e ministério de nossos pastores

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A VERDADEIRA PROSPERIDADE



A fim de prosperar, você deve primeiramente ter uma alma próspera. Este é o começo da vida próspera. Mas como você chega lá?
Prosperidade é o estado ou a condição daquele que está em aliança com o Senhor. É o produto final de uma vida que ouve e pratica a Palavra de Deus.
Salmo 112
1 Aleluia! Bem-aventurado o homem que teme ao SENHOR e se compraz nos seus mandamentos.
2 A sua descendência será poderosa na terra; será abençoada a geração dos justos.
3 Na sua casa há prosperidade e riqueza, e a sua justiça permanece para sempre.
Mateus 6.33 diz: "buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas."
Estudando a Palavra de Deus você vai descobrir que a prosperidade de Deus não é apenas bênçãos financeiras.
Inclui também cura, proteção, favor, sabedoria, sucesso, bem estar e cada coisa boa que você possivelmente poderia precisar.
Tudo de bom que Jesus pagou para você ter.
Ele tomou o nosso lugar e suportou a maldição de nosso pecado para que nós possamos assim, viver na bênção.
"Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro), para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido”. (Gálatas 3.13-14).
Isaias 53.5b diz, "o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”.
A palavra hebraica para a paz neste versículo é “shalom”.
Significa simplesmente "nada faltando, nada quebrado" ou o inteireza, totalidade, integridade em cada área de sua vida, espírito, alma e corpo.
3 João 1
2 Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma.
3 Pois fiquei sobremodo alegre pela vinda de irmãos e pelo seu testemunho da tua verdade, como tu andas na verdade.
4 Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade.
Salmos 35.27 “Cantem de júbilo e se alegrem os que têm prazer na minha retidão; e digam sempre: Glorificado seja o SENHOR, que se compraz na prosperidade do seu servo!”.
Esse tipo da vida próspera não acontece simplesmente.
E não acontece da noite pro dia.
Mas a base para a prosperidade verdadeira começa com estas sete etapas:

1. Andar na Verdade
2. Fidelidade
3. Perseverança
4. Dizimar
5. Semear
6. Crer
7. Confessar

Vamos então examinar cada um destes elementos chaves para vivermos uma vida próspera.
1. ANDAR NA VERDADE
“Não tenho maior alegria do que esta: a de ouvir que meus filhos andam na verdade”. (3 João 4)
Precisamos entender que a primeira etapa para crescermos e desenvolvermos é andar na verdade.
Isso significa andar na luz da palavra de Deus.
Andar de acordo com os seus caminhos, a sua sabedoria, crendo que o que ele diz é a verdade.
Você não pode fazer isso e não ser abençoado.
Jesus disse, "Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. (João 8.31-32).
Eu não estou falando de apenas ler versículos sobre prosperidade.
Você vai prosperar quando estiver andando em todas as palavras que Deus lhe diz.
Andar na verdade é viver um estilo de vida de Deus.
Na obediência de que o que Deus diz é a verdade.
As bênçãos que Deus descreveu em Deuteronômio 28.1-14 se manifestam em conseqüência da obediência.
"Se atentamente ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que hoje te ordeno, o SENHOR, teu Deus, te exaltará sobre todas as nações da terra. Se ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, virão sobre ti e te alcançarão todas estas bênçãos...” (versos 1-2).
Deus sempre abençoará o obediente. Isaias 1.19 diz,
"Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra.” Ou
“se você for disposto e obediente, comerá o melhor desta terra."
Deus pode fazer algo com uma pessoa que tenha um coração disposto.
O Salmo 25:12-13 promete que quando você teme ao Senhor que Ele "o instruirá no caminho que deve escolher”.
Salmo 25
12 Ao homem que teme ao SENHOR, ele o instruirá no caminho que deve escolher.
13 Na prosperidade repousará a sua alma, e a sua descendência herdará a terra.
DEUS DESEJA QUE VOCÊ VIVA NO CENTRO DA SUA VONTADE,
PARA QUE VOCÊ PROSPERE E CRESÇA EM TUDO.
2 e 3. FIDELIDADE E PERSEVERANÇA.
Mateus 25.21
“Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor”.
Esta força chamada fidelidade é um fruto do espírito que você recebeu quando nasceu de novo em Cristo Jesus.
Algumas definições da palavra “fiel” são: pleno da fé, aquele que acredita, forte ou firme na fé, aquele que cumpre firmemente o dever, leal, verdadeiro, dedicado, devoto, constante no desempenho dos deveres ou dos serviços.
Uma pessoa fiel faz continuamente o que é correto, mesmo que pareça ser desvantajoso.
O Salmo 106.3 diz, "Bem-aventurados os que guardam a retidão e o que pratica a justiça em todo tempo”.
Nós não podemos ser de Deus e não sermos fiéis porque fidelidade é o caráter de Deus.
Lamentações 3.22-23 “As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade”.
Deus é fiel - digno de confiança e conseqüentemente é sempre verdadeira a sua promessa. Nós podemos confiar nele;
2 Crônicas 16:9 diz que Deus está à procura de fidelidade, "Porque, quanto ao SENHOR, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele”;
Um coração totalmente de Deus significa um homem leal, devotado, dedicado e fiel.
Ainda que tenhamos problemas financeiros, desafios com doenças e as outras coisas, quando andamos na palavra e nos recusamos a desistir, Deus responde sempre à nossa fé com seu poder!
Uma vez que você encontra uma promessa na palavra, não desqualifique a si mesmo de recebê-la dizendo, "Deus nunca faria isso por mim".
Não! Seja transformado pela renovação de sua mente (Romanos 12.2). Deixe a Palavra de Deus mudar o seu pensar.
Seja fiel em meditar nas promessas da Palavra até que elas alcancem sua vida.
Tudo o que você recebe de Deus começa com a Palavra em seu coração.
Provérbios 4.20-23 diz: “Filho meu, atenta para as minhas palavras; aos meus ensinamentos inclina os ouvidos. Não os deixes apartar-se dos teus olhos; guarda-os no mais íntimo do teu coração. Porque são vida para quem os acha e saúde, para o seu corpo. Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida”.
A palavra diz repetidamente que nós devemos buscar a Deus diligentemente, escutar atentamente ao que Ele diz e obedecermos a seus comandos.
Por que?
Deuteronômio 28:1-2 diz que quando você “atentamente ouve a voz do SENHOR, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos” bênçãos vão te alcançar!
Porque Ele é o “galardoador daqueles que o buscam” (Hebreus 11:6).
A perseverança fará você prosperar.
Seja perseverante e fiel a Deus em sua vida natural também.
Tome a decisão de ser fiel em seu trabalho, em sua igreja, em sua vida de oração e em pôr a palavra em primeiro lugar em sua vida.
Nossa alma prospera quando gastamos tempo na Palavra, acreditamos e desenvolvemos um estilo de vida de obedecer Deus.
O resultado será o que 1 João 3.22 diz: “e aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável.”
A lei número um para receber de Deus é “não desista!”.
Fique com a palavra.
Permaneça com o que Deus disse para você fazer.
Mesmo que você erre, arrependa-se e volte outra vez para o caminho.
Isso é fidelidade.
É parte da vida próspera porque "o homem fiel será cumulado de bênçãos"
(Provérbios 28.20).
4 e 5. DIZIMAR E SEMEAR
“Honra ao SENHOR com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares”. (Provérbios 3.9-10)
Nunca iremos experimentar prosperidade até que nos tornemos fiéis em Dizimar.
Pode parecer estranho e difícil dar 10%.
Mas quando o fazemos, os 90% que nos restam se tornam muito mais do que os 100% que nós tínhamos antes.
Dizimar é uma atitude de pessoas que têm aliança com Deus e que vai fazer com que Deus se envolva naquilo que estamos fazendo.
O Dízimo, ou seja, os primeiros 10 por cento do seu salário, pertence a Deus.
A Bíblia chama isso de primícias, ou primeiros frutos.
É consagrado a Deus, e vai suportar os ministérios que alimentam você espiritualmente.
O Dízimo é como você honra a Deus com seu dinheiro.
Ele abre o caminho para que Deus o abençoe sobrenaturalmente.

Observe que Malaquias 3.8-10 diz que nós devemos trazer todos os dízimos a Deus.
Diz também que, fazendo assim, Deus abrirá as janelas do céu e nos abençoará de tal maneira "que não haverá lugar para guardar!".
Veja bem, você não vai querer ficar com qualquer coisa que pertence a Deus, não é?
Levítico 27.30 declara, "Também todas as dízimas da terra, tanto dos cereais do campo como dos frutos das árvores, são do SENHOR; santas são ao SENHOR”.
O verdadeiro Dízimo é entregue com o coração, em fé.
O povo de Deus foi comandado a trazer seus primeiros frutos:
Deuteronômio 26.10-11 - "Eis que, agora, trago as primícias dos frutos da terra que tu, ó SENHOR, me deste. Então, as porás perante o SENHOR, teu Deus, e te prostrarás perante ele. Alegrar-te-ás por todo o bem que o SENHOR, teu Deus, te tem dado a ti e a tua casa...”.
Ao entregar o dízimo o povo deveria contar outra vez como Deus os tinha libertado da escravidão.
E deviam adorá-lo e se alegrar por tudo de bom que Deus tinha feito.
Se quisermos satisfazer a Deus temos que agir em obediência e fé.
Tudo que nós fazemos para Deus deve vir de nosso coração.
Se não, não conta.
Jesus disse, "O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita" (João 6:63).
Nós devemos dar com um coração disposto, como uma honra a Deus, e adorarmos a Ele com nossos dízimos.
Assim Ele está em aliança conosco.
Depois que dizimamos, devemos então semear de acordo com o que o Senhor coloca em nosso coração, e nós o devemos fazer com a atitude correta.
A palavra hebraica para ofertar vem de uma raiz que significa "aproximar-se".
Nós nos aproximamos de Deus com a nossa oferta.
Em 2 Coríntios 9.6 lemos: “aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará”. O versículo diz claramente que você vai colher o que você semear.
Se você deseja ser alguém que recebe, você tem que ser alguém que dá.
Lucas 6.38 “Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, genero-samente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”.
Dizimar não é natural, é sobrenatural.
Não deixe de aproveitar destes benefícios.
Deus tem um interesse em suas finanças.
Ele deseja aumentá-lo e abençoá-lo porque Ele ama você.

Pastor Oséias Batista